sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

TRANSFER


As evidências apontam para um aumento significativo da presença de empresas de Transfer no mercado e também da procura por parte dos consumidores. Com isto, a serigrafia vem ganhando um importante aliado para incrementar as opções de qualidade, principalmente na decoração de tecidos.

Um fato bastante positivo é que, assim como cresceu o setor de Transfer, também aumentou o interesse do público por trabalhos executados com esta técnica. Uma coisa puxa a outra, e as empresas de Transfer vão se tornando cada vez mais técnicas e especializadas naquilo que fazem. Consequentemente, os consumidores passam a ter acesso a produtos de melhor qualidade, o que aumenta seu interesse.

Ao contrário do que acontecia no passado, quando a técnica de Transfer era quase que uma exclusividade das chamadas “empresas artesanais”, hoje o processo é uma maneira com que muitas empresas ampliam seus rendimentos. Há tanto aquelas empresas que utilizam máquinas de Transfer como um complemento a outras atividades serigráficas como aquelas que se dedicam exclusivamente à técnica. Em ambos os casos, há exemplos bem-sucedidos que aliam produtividade e lucratividade.

Um exemplo claro de que o segmento cresceu é que os anúncios das máquinas e serviços de Transfer, antes restritos às publicações serigráficas, hoje já ocupam alguns programas de televisão e os jornais. Além disso, já se pode encontrar estampas para termotransferência sendo vendidas em lojas de shopping, ou seja, o Transfer está cada vez mais próximo do grande público.

Para quem deseja ingressar no segmento de empresas que trabalham com Transfers, e mesmo para os consumidores mais seletivos, é bom deixar claro que existem tipos diferentes de negócios associados com a técnica de termotransferência:

TRANSFER INDUSTRIAL

Pode ser definido com aquele tipo de empresa que está acostumada a receber encomendas que envolvem grandes quantidades e, por isto, trabalham com máquinas pneumáticas, que fazem a transferência com um intervalo certo de tempo.

O processo inclui desde os Tranfers sublimáticos, utilizados na decoração de vestuário esportivo (camisetas de times de futebol), até os Transfers de poliuretano, aplicados em detalhes de roupas íntimas (logotipo de empresas em cuecas, por exemplo), passando pelo Transfer com plastisol, que decora artigos de algodão e são considerados ideais quando adicionados aos trabalhos de uma estamparia têxtil localizada.

O Transfer industrial, na grande maioria dos casos, diminui a participação do operador quanto ao acionamento do equipamento. Ele precisa apenas colocar o material na máquina no tempo devido, para que a produtividade seja mantida em níveis altos. Há, portanto, no Transfer industrial, um ganho de tempo muito grande. O Transfer industrial pode ser produzido por meio de serigrafia, off-set, rotogravuras, etc. Podemos considerar como semi-industriais as empresas que produzem transfers serigráficos, mas que utilizam para isto prensas manuais.

TRANSFER ARTESANAL

Este tipo de trabalho está mais relacionado ao Transfer personalizado. Neste processo, há a utilização de sistemas que, geralmente, proporcionam uma resistência menor às estampas. Note que isso não significa que este tipo de processo está necessariamente vinculado às pequenas empresas. Podemos estar falando aqui de fortes empresas serigráficas, mas que usam o Transfer apenas como um complemento para suas atividades.

A técnica artesanal também está relacionada com uma operação mais manual, em que o usuário é quem faz a força para que o tampo da máquina de termotransferência desça sobre o material que irá receber a decoração.

O Transfer artesanal está mais relacionado com a produção de desenhos feitos por meio de impressões digitais.

TRANSFER PRONTO

Há também as empresas que não executam o processo de tranferência, mas simplesmente desenvolvem os desenhos com Transfer para as estampas que serão colocadas nas peças. Estas empresas disponibilizam esses modelos para as que prestam serviços de termotransferência por meio de catálogos completos. Os interessados podem escolher se querem uma grande quantidade de desenhos, como uma coleção toda dedicada a motivos religiosos, por exemplo, ou se quer apenas um modelo de desenho para utilizar em seu dia-dia.

As empresas que produzem estampas também aceitam encomendas para desenhos exclusivos, porém cada uma estipula uma quantidade mínima.

TRANSFERÊNCIA DIGITAL DE IMAGEM

Pequenos, multicoloridos, os pedidos dos clientes são o pesadelo de todo serígrafo que imprime sobre vestiário. Mas, aqueles trabalhos podem tornar-se oportunidades que trarão proveito, sob forma de conhecimento em sistemas informatizados de desenho e aparelhos de saída. Os aparelhos digitais para saída sobre Transfer permitem-lhe criar transferidores térmicos no seu sistema de computação e dar saída na imagem, sempre em todas as cores, diretamente sobre papéis especiais para transferência. Usando tais sistemas, você pode produzir e tirar proveito de pequenos pedidos de seus clientes e atrair novos clientes com amostras atrativas que são impraticáveis em serigrafia.

TRANSFER EM IMPRESSORAS DE SUBLIMAÇÃO

Basicamente, os sistemas de sublimação depositam uma tinta especial sobre os papéis para transferência (também chamados de papel de liga direta ou papel com cobertura de polímero). Quando estes “transferidores” são aplicados a tecidos de poliéster, a substratos não porosos cobertos por poliéster (por exemplo, canecas de cerâmica e azulejos, troféus metálicos e placas, plásticos, etc.) a uma temperatura e pressão específica, a tintura entra em sublimação ou se transforma de sólido em gasoso, sem a forma líquida intermediária. A tintura gasosa deixa o papel, depois penetra e se liga ao poliéster no substrato, para criar uma permanente e durável imagem.

Enquanto os equipamentos de saída que usam a sublimação fornecem excelente resolução e transferência durável que trabalham com larga variedade de substratos, você talvez queira evitar algumas das limitações que estes sistemas impõe. Por exemplo, os transferidores de sublimação transferem somente os substratos feitos ou cobertos com poliéster. E ainda que os transferidores de sublimação trabalhem sobre tecidos, canecas de cerâmica esmaltada, placas metálicas e outras superfícies de camadas não porosas, você talvez não queira expandir sua linha de produtos. Você pode também ser induzido a pesquisar alternativas para os transferidores a sublimação porque eles tendem a custar mais por imagem do que aqueles criados por outros processos digitais. Então, quais são suas alternativas para criar transferidores térmicos digitalmente?

SISTEMAS NÃO SUBLIMÁVEIS

O melhor lugar para começar quando consideramos alternativas para impressoras de sublimação é exatamente as próprias impressoras de sublimação. Espera aí! Como pode uma impressora de sublimação ser a melhor alternativa para si própria? É simples. Muitas impressoras de sublimação são de dupla finalidade, permitindo-lhe criar o que popularmente é atribuído aos transferidores de cera térmica em adição aos transferidores de sublimação.


IMPRESSORAS A JATO DE TINTA

Para os que querem dar o passo inicial, o sistema a jato de tinta é a opção mais barata para criar transferidores coloridos em casa.

Para produzir um transferidor a calor de uma impressora jato de tinta, muitos fornecedores sugerem as tintas padrão. Contudo, a imagem impressa não será transferida por calor a menos que você utilize um dos papéis especiais que são feitos especificamente para sistemas a jato de tinta. Contudo, o veredicto está suspenso sobre a adequabilidade ou não dos modelos padrão a jato de tinta em produzir transferidores térmicos.

De qualquer forma, uma vez que um transferidor para jato de tinta é gerado, a imagem é aplicável a quente como a de um transferidor de cera térmica. Mas os transferidores de jato de tinta geralmente têm um ponto de fusão mais baixo do que os de cera térmica e devem ser aplicados com cerca de 300º F. Os transferidores de jato de tinta aplicados, compartilham de muitas das características dos de cera térmica, incluindo uma camada fina depois da aplicação, e eles são aconselhados para tecidos de cores claras incluindo os de 100% algodão, os de 100% poliéster e a mistura de algodão/poliéster. Além disso, da mesma forma que os transferidores de cera térmica, eles não são adequados para canecas, metais ou outros utensílios não porosos.

As impressoras a jato de tinta são geralmente compatíveis com PC ou MAC e são encontrados em qualquer fornecedor de equipamentos de computação a preços que variam de $ 500 a $ 1.000. Mas antes de você investir em uma impressora jato de tinta para gerar transferidores térmicos, considere que estes aparelhos estão entre os mais lentos na geração de imagens multicoloridas - o tempo de saída pode exceder os 15 minutos a partir do instante em que a imagem tenha sido liberada para impressora.

COPIADORAS A LASER COLORIDAS (CLC)

Se você estiver atraído pela idéia de gerar transferidores térmicos digitalmente, mas está longe de querer investir em um novo aparelho em virtude do preço, você pode achar que suas necessidades serão satisfeitas ao usar uma copiadora a laser (CLC). Você provavelmente não pretende comprar uma CLC para seu ateliê - elas custam de $24.000 a $40.000 - mas poderá, geralmente Ter acesso a uma em uma gráfica rápida ou loja de cópias. CLCs que são direcionadas para produção de transferidores térmicos incluem modelos fabricados pela Cannon, Kodak, Minolta, Ricoh e Xerox.

Basicamente, uma CLC é igual a qualquer copiadora de escritório, mas fornece saída em todas as cores ao invés de preto e branco. As imagens são reproduzidas em um destes dois modos: tanto ao colocar uma imagem original multicolorida na face do scanner da CLC ou ao liberar um arquivo digital diretamente para CLC a partir de uma estação de trabalho gráfico. Note que se você decidir investir numa CLC para sua loja para que você possa acessar a copiadora diretamente com seu sistema gráfico de computação, você terá que investir pesadamente num conjunto de interface. Uma empresa afirmou que um conjunto de interface para uma CLC Cannon custa $12.000.

Quando usada como fotocopiadora padrão, as CLCs fornecem o mais rápido tempo de saída para imagens multicoloridas de qualquer tipo de aparelho para gerar imagens para transferidores digitalmente. O tempo é o mesmo quando se estiver produzindo a partir de arquivos digitais, mas você deve dar um tempo adicional de processamento, que dependerá da veloc9idade e potência de sua estação de trabalho gráfico.

Papéis de transferidores para CLC são similares e, em alguns casos, idênticos aos papéis para transferidor usados com impressoras de cera térmica. A temperatura recomendada para aplicar transferidores de CLC oscila numa faixa de 325 a 375º F e varia de acordo com o substrato a que o transferidor está sendo aplicado.

Como os papéis de cera térmica e jato de tinta, a maioria dos papéis para CLC permitem que as imagens sejam transferidas a quente apenas para tecidos de cores claras (100% algodão, 100% poliéster, ou mistura de algodão/poliéster).

ORGANIZANDO SUAS OPÇÕES

Se você abraçou a tecnologia digital, aparelhos para transferência de imagens é logicamente o próximo passo na evolução de seu negócio. Com um pequeno investimento em materiais auxiliares, você pode fabricar transferidores a quente com o equipamento que possui, incluindo impressoras a laser para trabalhos monocromáticos e jato de tinta para os multicoloridos. Se você tiver uma previsão de grande demanda em transferidores a cores de rápida fabricação, pode escolher uma impressora mais cara como a de sublimação ou de cera térmica. Ou, pode evitar o periférico de saída e simplesmente fazer a arte final que será produzida em um papel transferidor de uma copiadora a laser colorida em uma loja de cópias local.

Mas você deveria também determinar o que você quer fazer dos transferidores que você criou. Seriam eles aplicáveis a uma grande variedade de vestuários e substratos duros e não porosos? Teriam eles alta resolução? Seriam eles gerados rapidamente? Forneceriam uma camada fina? E não esqueça do custo por transferidor. Estas considerações podem ajudá-lo como escolher entre sublimação, cera térmica, jato de tinta e tecnologia CLC.

Você deve pensar que pode evitar o assunto de “servicinhos rápidos”. Mas, lembre-se, a maneira mais fácil de se manter competitivo é aumentar o número de clientes que você serve. Os aparelhos digitais de saída para transferidores fornecem um meio de aumentar os negócios ao atrair clientes que você previamente havia descartado. E se você não os tem, a concorrência os terá.

Embora todo o volume de produção e agito por que tem passado o segmento de Transfer esteja sendo visto por quem acompanha as feiras de serigrafia, a presença dessas empresas no mercado ainda pode ser considerada tímida. Segundo pesquisa realizada pela editora Sertec especializada em serigrafia no mês de setembro/98, apenas 8,1% das confecções paulistas utilizam o Transfer como opção para a decoração de tecidos. Se unirmos este número com o de empresas unicamente em Transfer, teremos uma presença um pouco maior, mas que ainda não chega refletir o potencial que a própria procura dos visitantes das feiras tem revelado.

Estes dados mostram que, embora o público já tenha se dado conta das possibilidades criativas do Transfer, as empresas ainda não têm recorrido à técnica com a constância de que poderiam dispor para aumentar seus rendimentos.

Temos concluído que as empresas de pequeno porte são as que mais têm contribuído para o crescimento do segmento de Transfer no Brasil. Se tivéssemos uma procura que fosse correspondente por parte das grandes empresas, o volume de negócios gerado teria um crescimento surpreendente, fazendo com que houvesse um aquecimento de mercado que beneficiaria a todos os envolvidos.

Embora possamos identificar claras evidências de eu o segmento de empresas especializadas em Transfer tendem a crescer nos próximos anos, não se trata de uma realidade que possa ameaçar a posição das estamparias no que se refere à decoração de tecidos.

Pelo menos para os próximos anos, podemos dizer que o Transfer deve permanecer como uma opção diferenciada para este tipo de trabalho, ainda que sua presença deva Ter um destaque muito maior. Além disso, o Transfer não representa uma concorrência direta com as estamparias porque ambos respondem por processos e resultados bastante diferentes.

A estampa convencional tem a característica de apresentar um toque menor em relação à tinta e, na grande maioria dos casos, permite um custo também reduzido. Isto ocorre por causa do próprio aspecto da tinta utilizada e seu manuseio durante o processo.

Já um Transfer plastisol, por exemplo, permite a reprodução de detalhes bem mais nítidos. Isto se o seu desenvolvimento respeitar todos os critérios de qualidade exigidos para um bom resultado, como o uso de uma malha mais fechada.

Um outro fator positivo que se relaciona ao Transfer é que a empresa não terá desperdício de peças produzidas quando um desenho específico sair da moda. Isto se deve graças ao fato de que a estampa é impressa em um papel especial e só será transferida para uma camiseta, por exemplo, quando houver demanda. Se um cliente pede 50 camisetas com determinado desenho, só então você começara o processo de transferir a imagem para o exato número de peças encomendadas. Antes e depois disto, você não terá seus estoques repletos de camisetas estampadas esperando por um comprador, pois tudo o que você poderá ter guardado é a única folha de papel em que está a imagem impressa.

PARA QUEM QUER PRODUZIR TRANSFERS SERIGRÁFICOS

O primeiro caminho é saber que tipo de material receberá a decoração por meio de Transfer. Mesmo se a resposta for tecido, é importante saber quais as suas principais características, ou seja, saber se o tecido é de algodão, poliéster, etc.

Caso você ainda não tenha comprado a prensa para a transferência, espere. Procure, inicialmente, comprar a base para impressão (papel ou filme) e a tinta adequada ao tipo de Transfer desejado. Em seguida, produza alguns Transfers, seguindo basicamente, as orientações dos fornecedores, ou mesmo dos fabricantes de tinta, quando isto for possível. Geralmente, os boletins técnicos de uma tinta indicam quais os tipos de malha, rodo, diluição, secagem, etc.

Feito isto, entre em contato com a revenda de prensas e verifique a possibilidade de conhecer o equipamento, testando-o nas suas próprias condições de trabalhar (por exemplo: uma camiseta meia-malha).

Finalmente, faça testes de lavagem, respeitando antes algumas orientações do fabricante e verifique se irá atingir suas necessidades.

sábado, 17 de setembro de 2011

O que é Flexografia?


A Flexografia foi criada nos Estados Unidos em 1860 com o nome de impressão anilina, patenteada por John A. Kingsley. Por volta de 1952 houve a mudança do nome para Flexografia.

É um processo de impressão direta, que utiliza fôrma flexível relevográfica e tintas líquidas (à base de água ou solvente) de secagem rápida.

Suas características básicas são:

  • Forma relevográfica flexível;
  • Secagem da tinta por evaporação do solvente ou polimerização através de radiação UV (Ultravioleta);
  • Impressão direta;
  • Impressão de todas as cores em uma única passagem;
  • Durabilidade da fôrma em função do material utilizado em sua confecção e do suporte a ser impresso.

O sistema de impressão flexográfica é muito versátil, permitindo a impressão sobre os mais variados substratos, tais como: papel, plásticos, ráfia, papelão ondulado, cerâmica, em uma vasta gama de aplicações:

Aplicações

  • Editoria (jornais, tablóides, listas telefônicas);
  • Embalagens - o maior crescimento da flexografia encontra-se no ramo de embalagens flexíveis (celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliéster, alumínio, papel, papelão ondulado);
  • Papéis para presente;
  • Cortinas para box de banheiro;
  • Toalhas de papel;
  • Faixas promocionais;
  • Copos descartáveis;
  • Papel pautado;
  • Cerâmica;
  • Tecidos.

Cuidados com Chapas

Para assegurar a qualidade e durabilidade dos clichês, siga estas recomendações de nossa equipe.

Limpeza

A limpeza é de fundamental importância, pois a durabilidade dependerá, em muito, de como o clichê é limpo.

Para a limpeza, deve-se utilizar o solvente utilizado na tinta, facilitando assim, a remoção da tinta da superfície da chapa e garantindo a compatibilidade do solvente com a chapa.

A tinta nunca deverá secar completamente sobre o clichê. Nas paradas da máquina deve-se aproveitar para fazer a limpeza, utilizando uma escova de cerdas macias.

Mesmo de um dia para outro, a chapa deverá ser completamente limpa, removendo-se principalmente a tinta que penetra nos textos negativos ("vazados") e nas letras pequenas. O excesso de tinta sobre o clichê é um dos inimigos mais comuns da impressão flexográfica de qualidade.

Ozônio

O ozônio (O3) ou ozona, como também é conhecido, é uma forma ativada do oxigênio (O), é um dos principais inimigos dos fotopolímeros. Ataca a superfície da chapa, inutilizando-a.

O problema se manifesta de forma mais grave em empresas que extrusam os seus próprios filmes, pois o ozônio é formado em largas porções ao redor do Tratamento Corona da Extrusora, sendo levado então pelas correntes naturais de ventilação do ambiente, em direção à impressora onde ataca o clichê.

Para evitar este ataque, sugere-se a instalação de um sistema de exaustão nas extrusoras para remover o ozônio do ambiente.

Para conservar e proteger as chapas deve-se utilizar óleo de silicone. Após a limpeza deve-se umedecer a superfície do clichê, formando uma película oleosa protegendo-o do ozônio.

Compatibilidade de Tintas e Solventes

Para verificar se um solvente é compatível ou não com as chapas de impressão, deve-se proceder da seguinte forma:

1. Imergir o clichê de fotopolímero (com a dureza e a espessura previamente medidas e anotadas) na tinta e/ou solvente por 24 horas;

2. Retirar, limpar e medir sua espessura e dureza.

Para que a tinta e/ou solvente sejam considerados compatíveis, a redução da sua dureza deve ser menor que 5 Shore A e o aumento da sua espessura ser menor que 0,10 mm.

Abaixo, uma tabela de concentração dos solventes para utilização com chapas de fotopolímero:

Tabela de Concentração dos Solventes

Para maiores informaes, consulte nossos especialistas atravs do e-mail flexsystem@flexsystemcliches.com.br

Componente

Concentração recomendada (%)

Concentração Máxima (%)

Álcool Etílico

100

-

Álcool Isopropilico

100

-

Butílico Normal

100

-

Propílico Normal

100

-

Etil Cellosolve

100

-

Água

100

-

Acetato Etílico

15

25

Acetato Propílico Normal

15

25

Hexano

6

10

Heptano

6

10

Benzeno

5

8

Tolueno

0

Sistema Encapsulado

O Sistema Encapsulado consiste em uma câmara com lâminas, substituindo o cilindro tomador do sistema convencional.


Com este sistema pode-se manter uma aplicação mais estável da película de tinta, pois elimina a influência da pressão hidrodinâmica da tinta, diminuindo-se a dependência do operador sobre o processo de entintagem, melhora do controle sobre a viscosidade da tinta em virtude de ser um sistema fechado com redução da evaporação do solvente.

Ë necessário que se utilizem reservatórios de tinta com bombeamento constante, dotados de filtro magnético para reter os resíduos da lâmina, tornando a tinta homogênea por mais tempo.

Cilindros Anilox

O nome anilox deveu-se também ao seu inventor, que comercializava tintas anilinas com o nome terminando em OX, tal como LITHOX e aí o chamou de ANILOX.

O cilindro anilox tem uma função muito importante que é a de dosificar a quantidade de tinta a ser transferida para o clichê, possibilitando um maior controle da carga de tinta.

Gravação a Laser

Na gravação de cilindros anilox a laser pode-se obter capacidades volumétricas diferentes com a mesma lineatura, possibilitando maior versatilidade ao operador na hora da impressão.

A capacidade volumétrica é expressa em Bilhões de Micrômetros Cúbicos (BCM) por polegada quadrada ou mililitros por metro quadrado (mL / m2). O fator de conversão de BCM para mL / m2 é dado pela fórmula: 1 BCM = 1,55 mL / m2 .

O formato da célula se apresenta na forma hexagonal, com paredes de 3 a 10 µm, com a relação da abertura com a profundidade, entre 23 e 33%.

Para se escolher o melhor anilox para se utilizar em um trabalho, deve-se observar três pontos importantes:

  • Lineatura;
  • Capacidade volumétrica (BCM);
  • Diâmetro do menor ponto da retícula.

Na relação clichê x anilox, o valor base para um clichê reticulado e o cilindro anilox é de 1 para 5,5. As células do anilox não podem ser maiores que o menor ponto do clichê, esta relação se torna mais crítica quando o clichê é obtido pelo sistema digital, onde os pontos são menores que os pontos obtidos pelo sistema convencional.

Glossário de Flexografia

Glossário de Flexografia

- A -

Acabamento Mate: Acabamento com pouco brilho. No caso de papel para revestimento de caixa de papelão, acabamento com brilho menor que 55%.

Acetato: Família de solventes também conhecidos como ésteres. Ex: Acetato de Normal Propila. Toda a família ou um item da família de filmes de acetato de celulose.

Acetona: Solvente muito ativo utilizado principalmente nas tintas para rotogravura. O solvente de secagem mais rápida da família das cetonas.

Agente Anti-Espumante: Aditivo utilizado na tinta pra impedir a formação de espuma, para eliminar a espuma de líquidos ou para desfazer a espuma já formada.

Aglutinante: Componente adesivo de uma tinta, que normalmente faz parte da fórmula da resina. Veículo da tinta. No caso do papel, é utilizado um componente adesivo para cimentar a carga inerte (como o caulim) à folha ou para fixar firmemente as fibras curtas ao papel ou papelão.

Álcool: Grupo de solventes orgânicos amplamente utilizado nas tintas flexográficas.

Alongamento: Deformação longitudinal resultante das tensões de estiramento.

Amarelo: Uma das cores subtrativas primárias, utilizada para a produção de tintas de uma das quatro cores de processo. Reflete ou transmite luz vermelha e verde, e absorve a luz azul. Ângulos de Retícula: Direção da impressão dos meios-tons, resultante do posicionamento da retícula durante a conversão de artes de tons contínuos para um filme de meios-tons. O conjunto de ângulos utilizado normalmente é: Preto: 45º; Magenta: 75º; amarelo 90º; e Ciano 105º.

Anilox: Rolo de medição, de aço com revestimento de cromo, gravado mecanicamente ou a laser, utilizado em flexografia para transportar uma película controlada de tinta, de um rolo fonte de contato revestido com elastômero para as chapas de impressão que imprimem o substrato. O volume de tinta é afetado pelo número de células por polegada linear, pelas dimensões da célula e pela parede da célula da gravação. São fabricados com cobre e com aço revestido com cromo. Recebem ainda um revestimento de óxido de alumínio (cerâmico) ou de cobre e cromo.

Áreas Claras: A parte mais clara ou mais branca de uma imagem. Na reprodução por meios-tons, as áreas claras são representadas pelos menores pontos ou pela ausência de pontos.

Áreas de Imagem: Áreas da chapa de impressão que transferem tinta pra o substrato. Áreas impressas do substrato.

Arte de Linha: Arte criada por meio de preenchimentos sólidos e de linhas, diferente das artes com meios-tons e linhas criados por uma série de pontos. Qualquer arte adequada para reprodução sem a utilização de retículas de meios-tons.

Arte: Design original, incluindo desenhos e texto, produzido pelo artista. Todos os elementos do design, a partir do qual a arte em preto e branco e as chapas de impressão são produzidas. Refere-se também a toda a arte em preto e branco utilizada na produção.

- B –

Base: Base da chapa, que suporta a imagem em relevo da chapa. A base é calculada subtraindo a altura do relevo da espessura total da chapa.

- C –

Camada de Descolamento: Uma camada muito fina, entre o fotopolímero e o revestimento de Mylar. Essa camada permanece na superfície e minimiza o contato direto com o fotopolímero. A camada de descolamento permite ainda ajustes do negativo, antes da exposição. Durante o processo, a camada é removida.

Camadas de Cor: Camadas transparentes, normalmente de acetato, sobre um desenho em preto e branco, nas quais são indicadas cada uma das cores e servem como guias para a reprodução. Algumas vezes a expressão é utilizada pelas gráficas como referência ao número de cores superpostas.

Camisa Contínua: Expressão que se refere a um processo de impressão flexográfica, no qual, antes do processamento da imagem e da impressão, uma camada contínua de fotopolímero é aplicada sobre uma camisa de impressão reutilizável ou descartável. Camisas de impressão contínuas e chapas montadas sobre camisas são métodos de impressão utilizados no fluxo de trabalho centralizado (In The Round - ITR). Camisas de impressão contínuas permitem o processamento e a impressão de uma imagem contínua (sem emendas, sem fim). As chapas montadas sobre camisas apresentarão descontinuidade da imagem na repetição.

Camisa: Elemento intermediário utilizado para a montagem de chapas flexográficas, de modo a permitir a rápida substituição na impressora. No fluxo de trabalho baseado em camisa, as chapas acabadas são montadas sobre uma casca fina reutilizável ou descartável, que poderá ser montada diretamente sobre cilindros integrais ou em adaptadores das impressoras flexográficas com braço em catenária.

Captura: Superposição das várias cores de uma arte, de modo a impedir a separação e que as cores não se toquem em decorrência de variações de registro durante a impressão. Refere-se também a impressão de tinta sobre tinta ou a superposição de uma cor sobre outra, por meio de um processo no qual a primeira película de tinta aplicada já está suficientemente seca, quando a próxima película é aplicada sobre a primeira para esconder a primeira cor aplicada.

Caractere: Cada letra, símbolo ou marca de pontuação que constitui uma fonte completa.

CDI: Originalmente, CDI era uma sigla derivada da expressão Processador Digital de Imagens Cyrel® (Cyrel® Digital Imager - CDI), equipamento para processamento de chapas CTP fabricado pela Esko Graphics, da Bélgica. Recentemente, a sigla CDI se tornou praticamente uma denominação genérica, freqüentemente aplicada a qualquer equipamento CPT para flexografia. Central (In The Round - ITR): Fluxo de trabalho no qual os suportes de imagens são processados na posição final, já nas camisas, para utilização em impressoras flexográficas. Os suportes de imagem ITR podem ser contínuos ou ter uma descontinuidade na imagem.

Chapa Flexográfica: Suporte da imagem, utilizado em impressão flexográfica. A impressão flexográfica é uma versão moderna do processo original de impressão por relevo - a tipografia. Na chapa flexográfica, a área da imagem fica elevada em relação à base da chapa. Por meio do sistema anilox de dosagem de tinta, a tinta é aplicada à superfície da chapa e, em seguida, é transferida diretamente para o substrato a ser impresso.

Chapas Finas: Chapas com espessura de 3,175 mm (0,125”) ou menos. No mesmo lote de produção, a faixa de +25 micra (1,0 mil) é a faixa 3 Sigma para uniformidade de espessura entre uma chapa e outra. Para uma mesma chapa, a uniformidade é de +12 micra (0,5 mil).

Chapas Grossas: Ver Chapas de Relevo Profundo.

Chapa Revestida: Chapa de fotopolímero para impressão, com uma camada de revestimento superficial (revestimento) para melhorar a transferência da tinta e a qualidade da impressão.

Chapa Sobre Camisa: É a chapa utilizada no fluxo de trabalho com camisa. Antes do tratamento da imagem, exposição e processamento, o fotopolímero bruto é aplicado sobre a camisa de impressão. Dessa forma, as chapas são refletidas na posição adequada e o modelo de impressão fica pronto para ser carregado para uma prensa flexográfica na conclusão do processamento. Ver Camisa para Impressão Contínua.

Chapas com Relevo Profundo: Chapas normalmente utilizadas para impressão de papelão corrugado. Essas chapas apresentam relevo de até 3,175 mm/0,125².

Chapas para Solvente: Chapas para impressão flexográfica, destinadas a serem reveladas em um processador de lavagem de chapas com solvente.

Chapas Térmicas: Chapas para impressão flexográfica, destinadas a serem reveladas em um processador térmico de chapas. Ver Chapas para Solvente.

Ciano: Uma das cores subtrativas primárias, utilizada para a produção de tintas de uma das quatro cores de processo. Reflete ou transmite luz azul e verde, e absorve a luz vermelha.

Cilindro de Chapa: Cilindro da impressora no qual é montada a chapa. Há dois tipos de cilindro de chapa: Cilindro Integrado, com o eixo fazendo parte permanente do corpo; e Cilindro Desmontável, no qual o eixo é removível para receber várias peças de vários diâmetros ou, em alguns casos de várias larguras de face.

Cilindro de Impressão: Rolo ou cilindro que apóia ou suporta o substrato impresso, no local da impressão.

Cilindro: Em flexografia, sem qualquer motivo específico, a maioria dos rolos das impressoras são designados rolos, exceto o rolo sobre o qual são montadas as chapas de borracha e o rolo que recebe a impressão. Normalmente esses rolos são referidos como cilindros (ex: cilindro da chapa ou cilindro de impressão).

Compatível: Capacidade de misturar soluções ou materiais diferentes para formar uma mistura homogênea, sem provocar precipitação ou turvamento.

Comprimento de Onda: Especificação quantitativa da energia radiante. Em termos matemáticos, é a velocidade da luz dividida pela respectiva freqüência.

Computador para Chapa: Processo Cyrel® de processamento digital de chapas de fotopolímero diretamente do arquivo digital da arte. O fluxo de trabalho do Computador para a Chapa (Computer to Plate - CTP) elimina a etapa de processamento da imagem do filme e transfere os dados da imagem diretamente para a camada da máscara de gravação a laser (Laser Ablation Mask - LAM) da chapa digital. Em seguida, a chapa é exposta à luz UV e processada de modo similar ao das chapas analógicas de fotopolímero.

Contraste: Gradação tonal entre os tons mais claros, médios e sombras, em um original ou reprodução.

Convertedor: Gráfica que produz tubos, folhas, sacolas, bolsas etc., a partir de rolos impressos de filme, lâmina ou papel.

Cópia: Material, incluindo arte e texto, fornecido para ser reproduzido. A expressão é utilizada também para designar o produto final impresso.

Cor de Processo (Policromia): Impressão de cores por meio de meios-tons criados pelo processo de separação de cores, no qual uma arte é subdividida nas respectivas cores primárias (amarelo, ciano, magenta e preto) para produzir meios-tons específicos. Na impressora, esses meios-tons são recombinados de modo a produzir a gama completa de cores do original.

Corante: Elemento que determina a cor da tinta, podendo ser pigmento, corante ou uma combinação dos dois.

Corantes: Materiais corantes solúveis nos veículos de tintas, diferentes dos pigmentos que não solúveis e têm que ser dispersados.

Co-Solvente: Um ou mais solventes de uma mistura capaz de dissolver um sólido.

Cromalin®: Provas de cor feitas fora da impressora, utilizando Cromalina® da DuPont.

CTP: Ver Computador para Chapa.

Cuba de Zahn: Dispositivo para a medição da viscosidade de tintas, em uma sala de impressão flexográfica.

- D –

Delaminação: Separação parcial ou total das camadas de um laminado.

Densidade: Massa de uma unidade de volume; opacidade; ou intensidade de cor. Intensidade de tons escuros (absorção de luz ou opacidade) de uma imagem fotográfica.

Densiômetro: Instrumento utilizado para medir luz refletida ou transmitida. Um densiômetro de reflexão é utilizado como instrumento de controle para verificação da uniformidade e da consistência de cores impressas.

Deslocamento: Transferência de tinta seca de forma inadequada ou incompleta, da superfície da superfície do substrato impresso para o verso do substrato empilhado sobre o mesmo, no rolo ou na pilha. Transferência acidental de tinta para a retícula, por um rolo não acionado ou por outros rolos da impressora.

Diâmetro do Cilindro Nu: Diâmetro real do cilindro da chapa, antes da instalação das chapas e da fita dupla face.

Dimensões da Retícula: São determinadas pelo número de pontos de meios-tons por polegada ou por centímetro, em uma linha vertical ou horizontal.

Distorção: Ver Redução do Filme.

Durômetro: Medida da dureza da chapa, normalmente feita com durômetro Shore "A".

- E –

Elastomérico: Flexível e resiliente.

Emulsão: Tipo de mistura na qual duas ou mais substâncias imiscíveis (ou não miscíveis) formam uma mistura homogênea por meio da ação de um terceiro agente. A expressão “agente emulsificante” se aplica à substância acrescentada para manter a as características emulsão. É diferente de uma solução, na qual uma substância é dissolvida em outra.

Equilíbrio de Cinza: A relação entre as densidades das três tintas de processo (amarelo, magenta e ciano) necessárias para produzir um cinza neutro. A relação real é diferente para cada valor específico da tonalidade. É predominantemente uma função do matiz da tinta.

Equilíbrio de Cores: Ver Equilíbrio de Tons de Cinza.

Equipamento de Montagem: Dispositivo para o posicionamento exato das chapas no cilindro de chapa.

Equipamento de Prova: Equipamento utilizado para a produção de provas para registro e impressão, fora da impressora flexográfica.

Escala de Retícula: Número de linhas ou de pontos por polegada, em uma retícula de meios-tons.

Escala de Tons de Cinza: Fita com valores padrão de tons de cinza, variando de branco até preto.

Estabilidade Dimensional: Capacidade de manter as dimensões. Resistência a alterações dimensionais provocadas pelas condições ambientais ou por outras condições.

Éster: Grupo de solventes produzidos por meio da reação de um ácido com um álcool. Ex: Acetato de etila, acetato de isopropila ou solventes à base de acetato.

Exposição Principal: Exposição da chapa à luz UV, através de um filme negativo, para obter a imagem a ser impressa.

Exposição: Submeter (um filme sensível, chapa etc.) à ação de luzes. A imagem criada na superfície de uma chapa flexográfica de fotopolímero, produzida por meio de exposição à luz UV, de chapas revestidas com algum tipo de máscara.

- F –

Faixas de Engrenagem: Faixas paralelas que aparecem em toda a extensão da folha impressa, com o mesmo número de intervalo dos dentes da engrenagem do cilindro.

Faixas de Sangramento: Ver Fita de Mascaramento.

Filme Mate: Filme para artes gráficas contendo revestimento formado por partículas finas para facilitar a obtenção de vácuo uniforme durante o processamento da imagem de chapas flexográficas analógicas de fotopolímero.

Filtro UV: Material transparente que absorve luz de determinados comprimentos de onda, de modo a modificar a luz que atinge o material sensibilizado.

Fitas de Mascaramento: Superfície de material opaco, rugoso ou com canais que permite a saída de ar. Esse tipo de material auxilia a remoção do vácuo.

Flexografia: Método de impressão rotativa direta, por meio de chapas de impressão resilientes com imagens em alto relevo, fixadas a cilindros de vários comprimentos de repetição, às quais são aplicadas tintas líquidas ou pastosas por meio de um rolo de metal gravado (sendo o excesso de tenta raspado por uma lâmina) para impressão sobre praticamente qualquer substrato.

Fluxo de Trabalho Digital: O processo de criar, editar, processar e produzir um trabalho de impressão de modo totalmente digital. O fluxo de trabalho totalmente digital elimina a arte mecânica convencional, o filme, provas e chapas analógicas, reduzindo drasticamente o custo, acelerando a produção e podendo ser amplamente distribuído na rede digital.

Folha de Cobertura: Camada de material transparente, aplicada com fita adesiva, laminada ou utilizada para cobrir e proteger uma superfície contra danos, poeira, sujeira etc.

Folha de Dados de Segurança do Material: Ver MSDS.

Fonte de Tinta: Recipiente ou calha de tinta, de uma impressora flexográfica, que armazena e fornece tinta para os rolos de tinta.

Fonte: Recipiente ou calha de uma impressora flexográfica, na qual gira o rolo fonte. Algumas vezes esse termo é aplicado a uma estação completa de impressão.

Fora de Contato: Bolha ou bolsa de ar entre o filme e a chapa durante a exposição, resultando em falta de definição e/ou perda de detalhes da imagem. A insuficiência de vácuo ou o nível de rugosidade do filme poderá contribuir para a ocorrência desse defeito.

Fora de Proporção: Ver Redução do Filme.

Fotopolímeros: Nome genérico de uma mistura de materiais, que pode mudar suas propriedades físicas (normalmente endurecendo) quando expostos à luz ultravioleta ou visível.

G -

Ganho de Ponto: Aumento no tamanho de um ponto, entre o filme e a folha impressa. Todos os processos de impressão apresentam ganho de ponto, que ocorre de duas formas: Ganho físico do ponto e ganho ótico do ponto, decorrente da física da absorção e da reflexão da luz, produzindo tons mais escuros ou cores mais fortes.

Gravação: Expressão genérica normalmente aplicada a qualquer desenho ou texto cortado ou gravado em uma superfície, manualmente ou por processo mecânico ou de ataque químico.

Gravidade Específica: Relação entre o peso de um corpo e o peso de igual volume de água, na mesma temperatura específica.

- H -

Halo: Contorno periférico indesejável na imagem impressa. Um efeito de mancha, que normalmente ocorre em áreas muito claras.

Hidrocarbonetos Alifáticos: Solventes obtidos pelo fracionamento do petróleo bruto. Exemplos: Solventes Têxteis, Subprodutos da Nafta, Gasolina e Querosene. Freqüentemente utilizado como parte de uma mistura de solvente em tintas flexográficas do tipo “co-solvente” e “poliamida”, juntamente com chapas e rolos de Buna-N. Apresenta tendência de provocar ondulações em borracha natural e butílica.

Hidrômetro: Instrumento para a medição da gravidade específica de um líquido.

- I -

Impressão com Retícula: Em flexografia, se refere a qualquer trabalho de impressão de tons (meios-tons).

Impressão Flexográfica: Método de impressão rotativa direta, por meio de chapas de impressão resilientes com imagens em alto relevo, que podem ser fixadas a cilindros de vários comprimentos de repetição, às quais são aplicadas tintas líquidas ou pastosas por meio de um rolo de metal gravado (sendo o excesso de tenta raspado por uma lâmina) para impressão sobre praticamente qualquer substrato.

Impressão Offset: Processo de impressão planográfica, na qual tentas à base de hidrocarboneto são transferidas de uma chapa de alumínio para um molde de borracha e, em seguida, para o substrato a ser impresso. A impressão offset é um processo de alta qualidade e de alta velocidade, que pode ser utilizado em uma gama limitada de substratos de impressão à base de papel.

Impressão por Processo (Policromia): Impressão a partir de uma série de duas ou mais chapas de meios-tons para a produção de cores e tonalidades intermediárias.

Impressão Reversa: Impressão pelo lado inferior do filme transparente.

Impressão: Pressão do tipo, chapa ou manta, ao fazer contato com o substrato. Transferência da imagem, da chapa de impressão para o substrato. Ajuste necessário para conseguir esse efeito. Insolúvel. Incapaz de ser dissolvido em um líquido.

Intensidade de Luz: Quantidade de energia luminosa transmitida.

Ionizadores: Ferramentas utilizadas para eliminar eletricidade estática. Neutralizam as cargas estáticas por meio do sopro de ar ionizado sobre as superfícies carregadas com eletricidade estática. A eletricidade estática provoca a atração de contaminantes (poeira, sujeira).

- L -

Lâmina: Lâmina fina e flexível montada paralelamente e ajustável ao rolo anilox gravado, com o objetivo de raspar o excesso de tinta.

Lâmpadas de Alta Intensidade: Lâmpadas para exposição, que emitem energia luminosa de intensidade maior que a das lâmpadas comuns. A utilização desse tipo de lâmpadas reduz os tempos de exposição necessários para a produção de chapas.

Latitude: Faixa de exposições, dentro da qual um filme ou chapa produzirá uma imagem positiva ou negativa com qualidade satisfatória.

Lavagem: Ver Processamento.

Light Finishing: Secagem ao toque da superfície da chapa, por meio de exposição à luz germicida UV de onda curta.

Linha de Contato: Linha de contato entre dois rolos. Linhas por Polegada (Lines Per Inch - LPI): Ver Escala de Retícula.

Luz Segura: Luz que passa por um filtro para a eliminação de raios que podem danificar materiais sensíveis (filmes, chapas etc.).

- M -

Magenta: Uma das cores subtrativas primárias, utilizada para a produção de tintas de uma das quatro cores de processo. Reflete ou transmite luz azul e vermelha, e absorve a luz verde.

Mancha: Aparência salpicada, indistinta, manchada ou irregular da impressão (ex: em uma camada de tinta), principalmente nas áreas de preenchimento uniforme. Pode ser atribuído a vários motivos.

Mandril: Eixo sobre o qual são montados ou fixados cilindros, camisas ou outros dispositivos.

Marcas de Corte: Marcas feitas nas bordas da arte para delimitar a área a ser impressa.

Máscara: Material opaco utilizado durante a exposição para proteger áreas específicas ou áreas abertas de uma chapa de exposição.

Mascaramento: Exposição diferencial da imagem contida na chapa para equilibrar artes detalhadas contendo reversos ou cores críticas. A necessidade de mascaramento é determinada pela latitude de exposição da chapa.

Matiz: Característica que distingue uma cor das demais. O comprimento de onda predominante refletido por uma substância colorida, que determina a posição da substância na escala espectral ou cromática (ex: vermelho, azul, amarelo). É o principal atributo da cor, do qual derivam as tonalidades e as nuances.

Meio-Tom: Reprodução de uma arte de tonalidade contínua por meio de uma retícula de contato. Imagem fotográfica criada por meio de um padrão formado por pontos de tamanhos diferentes. A área e o formato dos pontos variam, mas a densidade dos pontos é uniforme, criando a ilusão de tom contínuo quando o impresso é visto à distância.

Micrômetro: Instrumento utilizado para medição de pequenas dimensões.

Moiré: Tipo de interferência provocado por superposição fora de registro, de dois ou mais padrões regulares, como pontos e linhas. Em impressão flexográfica o moiré pode ser provocado pelo posicionamento incorreto dos rolos anilox em relação à chapa de meios-tons. Para minimizar esse efeito, poderão ser utilizados retículas com ângulos pequenos.

Monômero: Combinação química de moléculas de modo a formar as menores unidades de um polímero. Os monômeros podem formar polímeros (podem ser polimerizados).

Montagem: Processo de fixação das chapas em um cilindro ou base, na posição correta para o registro das cores e do substrato a ser impresso.

MSDS: Ficha de Informação de Segurança do Material (Material Safety Data Sheet - MSDS). Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho (Occupational Safety & Health Administration - OSHA) estabeleceu diretrizes sobre dados informativos resumidos, que deverão ser fornecidos sob a forma de Ficha de Informações , para servir de base para programas escritos de comunicação sobre riscos. O objetivo da lei é responsabilizar aqueles que fabricam, distribuem ou utilizam materiais perigosos pela comunicação eficaz dos riscos.

Mylar®: Poliéster polimerizado, transparente e resistente. É produzido sob a forma de película transparente.

- N -

Naftas: Hidrocarbonetos alifáticos solventes, produzidos a partir de derivados de petróleo, como hexana, nafta de petróleo etc. As naftas são caracterizadas pelos baixos valores de K.B. As naftas provocam ondulações na borracha natural ou butílica e provocam um leve efeito na Buna-N e no Neoprene.

Nanômetro: Unidade de medida na qual são expressos os comprimentos de onda de luz. Um nanômetro é um bilionésimo de um metro.

Negativo: Imagem fotográfica de originais em filmes, invertidas em relação à arte original: No negativo as áreas escuras aparecem e vice-versa.

Neutro: Ausência de atividade ácida ou alcalina na substância. Presença da mesma concentração de íons de hidrogênio ou hidroxilas. Substâncias neutras apresentam pH igual a 7.

- O -

Ombro: Área inclinada, adjacente ou ao longo de uma área elevada, mais proeminente, ou a parte mais importante, como as imagens em meios-tons ou em linhas, da superfície da chapa.

Ondulação: Expansão gradual da espessura da chapa, em relação à espessura original, em conseqüência da absorção de solventes.

Opaco: Impermeável a raios de luz. Tinta com característica de obstrução da luz, utilizada para bloquear áreas de um negativo fotográfico que não se deseja transferir para a chapa. Aplicação de matérias opacos.

Ozona: Forma de oxigênio gerado por motores elétricos e por efeito corona, que ataca as duplas ligações das chapas de fotopolímero. Esse ataque provoca rachaduras e reduz a vida útil das chapas.

- P -

Passo e Repetição: Ato de posicionar e expor ou equipamento para posicionamento e exposição de várias imagens completas em um filme, durante a preparação para produção de chapas flexográficas.

Pigmento: Material particulado, sólido, fino e insolúvel, utilizado para fornecer cor, transparência ou opacidade a tintas, pinturas e plásticos.

Poliéster: Suporte para apoio da estrutura da chapa, que fornece resistência e estabilidade dimensional à chapa. Sobre esse suporte é aplicada uma camada de fotopolímero.

Polimerização: Reação que ocorre em um composto, no qual as moléculas de um monômero são ligadas entre si para formar grandes moléculas, cujo pelo molecular é um múltiplo do peso molecular do monômero.

Ponto: O elemento básico (individual) para a reprodução de meios-tons, utilizado na impressão comercial.

Pós-Exposição: Exposição de uma chapa seca e acabada à luz UV para completar a polimerização e para obter a durabilidade máxima.

Preenchimento: Expressão genérica utilizada (mais comumente) para indicar as partes abertas de letras pequenas e meios-tons, que são preenchidos em decorrência de sobre-exposição.

Processador Térmico: Equipamento utilizado para revelar (processar) chapas flexográficas térmicas.

Processamento: O fotopolímero não polimerizado é removido, de modo a produzir o relevo da chapa de impressão. Por meio de lavagem com solução e escovamento, é removido o fotopolímero não polimerizado dissolvido pela solução de lavagem.

Prova de Cores: Página impressa ou simulada de cada cor de processo (ciano, magenta, amarelo e preto), utilizando tintas, toners ou corantes para simular a impressão do produto final.

Prova: Protótipo da arte impressa, feita a partir de chapas, filmes ou dados eletrônicos. Utilizada pra controla interno da qualidade e/ou para análise e aprovação pelo cliente.

- Q -

Quatro Cores: Método tradicional para a reprodução de imagens fotográficas coloridas, em um a impressora. O processo de impressão e executado com tintas das core amarelo, magenta e ciano, além do preto, utilizando meios-tons para criar todas as demais cores.

- R -

Rebaixamento: Gravações nas quais áreas da parede lateral foram atacadas sob a superfície de impressão. Diferença entre o raio do cilindro de suporte e o corpo do cilindro, com o objetivo de compensar as espessuras da chapa e da fita de montagem.

Redução do Filme: Compensação intencional da imagem ao redor do cilindro para adequar o filme às características de impressão da chapa flexográfica.

Registro com Pino: Utilização de pinos especiais e de orifícios posicionados com exatidão, em artes, filmes, chapas e impressoras para garantir o registro ou encaixe correto das cores.

Registro: Em impressão, é o encaixe de duas ou mais imagens (normalmente de cores distintas), uma sobre a outra, com alinhamento exato.

Relevo: Profundidade da imagem na chapa. Diferença entre a espessura total da chapa e a espessura da base.

Repetição: Comprimento de impressão do cilindro da chapa, determinado por uma revolução completa da engrenagem do cilindro da chapa.

Reprodução de Tons: Densidade relativa de cada tom reproduzido, em relação à densidade do respectivo original.

Resfriamento a Água: Em um processo de impressão flexográfica com cilindro central (CI), é o método freqüentemente utilizado para controlar a temperatura do cilindro central de impressão (também conhecido como tambores Bull). Nas impressoras CI, o controle rígido da temperatura e suporte da retícula são os principais fatores para a manutenção do registro de grandes retículas ou de substratos com película fina.

Resinas: Substâncias complexas, naturais ou sintéticas, sem ponto de fusão definido, que quando em uma solução fornecem a característica de aderência da tinta flexográfica.

Resolução: Quantificação da qualidade do material impresso, por meio do número de pontos por polegada.

Retícula: Papel, película, filme ou outro material flexível do rolo, que é movimentado através do equipamento durante o processo de produção ou de conversão, impressão etc.

Retro-exposição: Exposição à luz UV através da superfície posterior da chapa para sensibilizar a chapa, determinar a quantidade de relevo da imagem e fixar a base da chapa.

Revelação Térmica: Processo de produção de chapas acabadas para impressão flexográfica, utilizando calor como agente de revelação, ao invés de produtos químicos. O Cyrel® FAST foi o primeiro processo de desenvolvimento de chapa flexográfica no mundo.

Rolo de Revelação: Tela utilizada no sistema térmico DuPont Cyrel®FAST de processamento de chapas. O rolo de revelação recebe os monômeros não expostos, durante o processo de revelação da chapa.

Rolo de Transferência: Em um sistema de aplicação de tinta, é o rolo que gira em contato com outro rolo para transferir para o segundo rolo quantidades variáveis de tinta.

Rolo Fonte: Rolo que retira a tinta ou material de revestimento da fonte e aplica sobre o rolo de transferência.

Rotação Total Indicada (Total Indicated Runout - TIR): Rotação Total Indicada se refere à medição de cilindros, eixos, rolos anilox etc. de impressão por meio de um indicador com mostrador circular para identificar quaisquer diferenças. É a medida de diferenças em determinados pontos da superfície do cilindro. Normalmente, as medições são feitas à direita, à esquerda e no centro do cilindro, utilizando um apalpador com medidor circular, instalado em uma base metálica sob o cilindro. (Para impressão de alta qualidade, são aceitáveis valores menores que 0,0005 polegada.)

- S -

Saturação: Grau extremo de concentração, além do qual um soluto não pode mais ser dissolvido em um solvente ou, de modo similar, a partir do qual uma substância não pode mais ser absorvida por outro meio.

Secagem: Durante o processamento a chapa absorve solvente. O solvente terá que ser removido por secagem, que é feita em um forno, na temperatura de 60 ºC (14060°C -140°F) (sic).

Selador de Bordas: Agente selante aplicado das bordas dianteira e traseira das chapas para fixar as chapas no cilindro de chapas durante a impressão.

Sem Solvente: Ver Revelação Térmica.

Separação de Cores: Filmes intermediários produzidos a partir dos originais em cores para definir e reproduzir as quantidades proporcionais de ciano, magenta, amarelo e preto do original. Esses filmes são utilizados para a produção das chapas de impressão de cada cor.

Separações: Um conjunto de três ou quatro filmes fotográficos de tons contínuos ou de meios-tons, produzidos fotográfica ou eletronicamente a partir de uma arte original. Cada filme representa uma das cores subtrativas da impressora e é utilizado para a produção de chapas para impressão em policromia.

Sistema Anilox: Sistema de aplicação de tinta comumente utilizado em impressoras flexográficas e consiste de um rolo fonte revestido com elastômero, que contém o recipiente de tinta e pode ser ajustado contra um rolo dosador gravado, de contato. Os dois rolos operam como uma unidade ajustável ao rolo da chapa de impressão, ao rolo de elastômero contendo a arte ou ao rolo contendo um revestimento simples de elastômero, conforme o caso. A tinta penetra nas células gravadas do rolo dosador e o excesso é removido pela ação de raspagem ou compressão do rolo fonte. A tinta que permanece sob a superfície do rolo dosador é transferida para as chapas de impressão.

Sobra de Fundo: Substância sólida ou lodosa que permanece na unidade de recuperação de solução, após o processo de coleta da solução. A maior parte desse lodo é material não polimerizado de chapas, proveniente do processo de lavagem. Permanece também uma quantidade mínima de solvente.

Solvente Orgânico: Meio utilizado para dissolver uma substância que contém compostos orgânicos.

Solvente: Meio utilizado para dissolver uma substância.

Sombra: A área mais escura de uma reprodução. Em meios-tons, é representada pelos pontos maiores.

Stickyback (Nos EUA): Fita adesiva com duas faces adesivas, utilizadas para a montagem da chapa de impressão no cilindro da chapa. Poderá ser dura ou acolchoada. Conhecida nos demais países como “fita adesiva dupla-face”.

Substrato: Material de base, na superfície do qual uma substância pode ser depositada, por meio de impressão, revestimento etc.

Superposição de Cores: Pequena invasão de uma cor sobre outra.

- T -

Temperatura Ambiente: Expressão utilizada para indicar a temperatura do ar ambiente.

Tinta Flexográfica: Tintas fluidas de secagem rápida, utilizadas para impressão flexográfica. As tintas flexográficas podem ser formuladas à base de água, de solvente ou para secagem por UV.

Tintas de Processo: Conjunto de tintas transparentes para a reprodução de um grande número de ilustrações, pelo processo de separação de cores em meios-tons. As cores são: Amarelo, Magenta, Ciano, com ou sem o Preto.

Tom Contínuo: Imagem fotográfica que não foi reticulada e que apresenta gradação de cores entre o preto e o branco.

- U -

Ultravioleta (UV): Lâmpadas, normalmente lâmpadas fluorescentes, que emitem luz ultravioleta, ao contrário das lâmpadas fluorescentes luz do dia ou das lâmpadas incandescentes.

- V -

Valor do pH: Grau de acidez ou de alcalinidade. Valores de pH de 0 a 7 são ácidos e de 7 a 14 são alcalinos. O valor de pH igual a 7 é neutro. Existem vários instrumentos para medir o valor do pH. Vazio: Um meio-tom no qual os tons mais claros não são reproduzidos.

Veículos: Componente líquido da tinta de impressão, que atua como suporte do pigmento.

Vida Útil de Prateleira: Tempo que uma embalagem, ou o material contido em uma embalagem, permanecerá em condições aceitáveis, sob condições de armazenagem especificada.

Viscosidade: Expressão de significado amplo, que define as propriedades de aderência e de fluidez de líquidos, normalmente de tintas.

Viscosímetro: Instrumento utilizado para medir a viscosidade de tintas, vernizes ou outras soluções.